quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Magisterium: O Desafio de Ferro - C. Clare e H. Black

Nesta semana irei falar sobre um amor que foi (re)despertado em mim!
Magia! Magos dos elementos! Elementais! Mestres maus que gostam de torturar seus alunos! O Anti-herói que é o herói! 

Todos gostam de uma boa mágica e não é para menos, já que vivemos em um mundo conturbado onde coisas especiais estão em falta. E creio que todos tenham sido encantados ao lerem Harry Potter, pois bem. Para mim, Magisterium é o novo HP em questão de mágicas e afins! Não sou tão aficionada por HP quanto muitos outros e ate mesmo minha irmã, mas tenho um carinho gigantesco pela historia e ter me apaixonado por Magisterium depois dos 18 anos fez-me lembrar da alegria que era ler/assistir HP. Vamos à sinopse!

Sinopse: Com doze anos de idade, Callum Hunt cresceu sabendo três regras de coração. Nunca confie em um Mago. Nunca passe por um teste que um mago lhe der. E nunca deixe um Mago levá-lo para o Magisterium.
Callum está prestes a quebrar todas as regras. E quando o fizer, sua vida mudará de uma maneira que ele não pode imaginar.

Creio que este seja o post em que escreverei mais, pois este livro era tudo que eu estava procurando! Percy Jackson, HP, Rangers, The 39 Clues, O Caça-Feitiço e outros são meus amores e são leituras que farei sempre, mas Magisterium entrou para O Hall dos Queridinhos, juntos de Legados de Lorien e o maravilhoso Sherlock Holmes.
A historia tem tudo para chamar sua atenção. Como disse lá em cima: magia, um personagem principal carismático e manco (sim, manco e isso foi o que me fez gostar ainda mais dele) e que guarda segredos que nem eu, uma pessoa que já leu de tudo (sério), poderia ter imaginado. A narrativa é como em todos os livros infanto-juvenis, fluida e simples e gostosa. As autoras, Cassandra Clare e Holly Black (escritoras de best-sellers, só para deixar anotado), fizeram um trabalho excelente com tudo! Os personagens são marcantes e tem historia próprias; já no primeiro livro temos revelações incríveis que deixam mais perguntas que respostas e, sinceramente, é maravilhoso! Mas irei parar por aqui, porque se continuar escrevendo vou contar a história toda!

Finalmente, espero que realmente gostem deste! De verdade.

Boa leitura!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Livros: Guia do Mochileiro das Galáxias (Um da Trilogia de Cinco) - Douglas Adams

Depois de longo e tenebroso inverno, voltei com mais uma resenha!
Hoje falarei da serie que me foi indicada pelo meu boy e que ganhei de presente do mesmo! Amo esse menino, sério *-*

Sinopse: Arthur Dent tem sua casa e seu planeta (sim, a Terra) destruídos em um mesmo dia, e parte pela galáxia com seu amigo Ford, que acaba de revelar que na verdade nasceu em um pequeno planeta perto de Betelgeuse.

Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, este livro vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado. Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.


Enfim... O Guia do Mochileiro das Galáxias é um dos livros mais sem noção e loucos que eu já li na minha vida. Diversão do começo ao fim. Para quem gosta de uma aventura que envolva aliens, espaço, comedia e o planeta Terra sendo destruído é o livro perfeito. Divirta-se com Arthur Dent e seus "amigos" dentro da espaçonave Coração de Ouro movida a improbabilidade e descubra por que 42 é tão importante!
Sem contar no maravilhoso e carismático - e o melhor personagem na minha opinião - Marvin, o Robô Paranóide.
Espero que gostem tanto quanto eu! Mas atenção... Aconselho a não levarem a serio ou sua cabeça vai explodir com tanta informação, já que o Guia é o livro mais vendido de todo o Universo!

Boa leitura!

P.S.: Não esqueçam suas toalhas!

domingo, 21 de setembro de 2014

Sessão Poemas de Amor

1.PABLO NERUDA
"Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te. 
Por isso te amo quando não te amo 
e por isso te amo quando te amo."


2.VINÍCIUS DE MORAES
Soneto do Amor Total
"Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."


3.CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
As sem-razões do amor

"Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor."


4.FERNANDO PESSOA
"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não éA dor que já me não dóiA antiga e errônea féO ontem que a dor deixou,O que deixou alegriaSó porque foi, e voouE hoje é já outro dia."


5.FERNANDO PESSOA (2)
"O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..."


6.CHICO BUARQUE
"Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora 
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios 
Rompi com o mundo, queimei meus navios 
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós, nas travessuras das noites eternas 
Já confundimos tanto as nossas pernas 
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão 
Se na bagunça do teu coração 
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido 
Meu paletó enlaça o teu vestido 
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos 
Teus seios inda estão nas minhas mãos 
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás só fazendo de conta 
Te dei meus olhos pra tomares conta 
Agora conta como hei de partir"


7.LUÍS DE CAMÕES
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Poética - Manuel Bandeira

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário
do amante exemplar com cem modelos de cartas
e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O Amor - Fernando Pessoa/ Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moares

Faz algum tempo que ando pensando no que é o "amor", de que tanto as pessoas falam. Nao duvido que exista, mas é realmente um sentimento complexo demais para ser descrito. Eu admito que tentei e falhei, mas nada do que eu tenha que sentir vergonha, vários poetas tentam isso há anos e, ainda sim, nao conseguiram. Abaixo estão dois poetas que, para mim, descrevem bem o que eu imagino que seja o Amor:
O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar... - Fernando Pessoa
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure. - Vinicius de Moraes


Estou feliz de dizer que encontrei alguém para mim, que me faz ter uma visão mais clara e um pouco mais precisa desse sentimento. Nao sou a pessoas mais menininha, nem delicada do mundo, mas esforço-me ao máximo para ser a melhor. (Creio que isso seja um dos efeitos de se gostar tanto de alguém).


E esse foi o modo de mostrar e agradecer à quem esta comigo por todos os momentos e, principalmente, por te me mostrado como tudo pode ser maravilhoso! <3

- Homenagem aos seis meses com meu amor - 

domingo, 27 de julho de 2014

Instrumentos Mortais: Cidade de Ossos - Cassandra Clare

Olá, pessoas! Cá estou eu novamente, com mais uma resenha para vocês. Demorei um tempo porque está difícil de encontrar títulos e tempo para eu ler. Bem, sem mais enrolações, eis a resenha:

Clary Fray, 15 anos, decide passar a noite em uma boate muito conhecida em Nova York, e o maior de seus problemas provavelmente seria lidar com o ignorante segurança da porta, certo? Errado. Clary testemunha um crime, e não um crime qualquer: Um assassinato à sangue frio cometido por três adolescentes cobertos por enigmáticas tatuagens, brandindo armas esquisitas. Para completar, o corpo da vítima desaparece no ar.
Clary quer ligar para a polícia; quer gritar; quer chamar seu amigo, Simon, que ficou na boate enquanto ela teve a infeliz ideia de perseguir o menino bonitinho de cabelo azul... Mas como explicar a eles que ninguém mais na rua enxerga os assassinos, apenas ela? Como provar que houve um crime se não há rastro algum do sangue do garoto morto — aliás, era mesmo um menino?
Mas ela nem tem tempo de tomar uma decisão; logo os assassinos se apresentam para a estranha mundana que não deveria vê-los, mas vê. Jace, Alec e Isabelle são Caçadores de Sombras, guerreiros cuja missão é proteger o mundo que conhecemos de demônios e outras criaturas sobrenaturais. Vampiros que saem da linha, lobisomens descontrolados, monstros cheios de veneno? É por aí mesmo. E depois desse primeiro contato com o Mundo de Sombras, e com Jace — um Caçador que tem a aparência de um anjo, mas a língua tão afiada quanto Lúcifer —, a vida de Clary nunca mais será a mesma. Mesmo.

Eu mesma não me interessei pelo livro, então pedi a uma amiga que me disse o que achou do título e estas foram as palavras dela: 
"Uma história intrigante, que prende a atenção dos leitores mais ambiciosos e prontos para qualquer tipo de novidade. Uma ótima leitura a quem gosta de muita fantasia e suspense. Talvez um pouco reprovador os olhos daqueles que acham que as regras devem ser seguidas a risca, tanto na vida como no amor.
Como todo best-seller norte americano, Cassandra Clare surpreende a cada capítulo, instigando o leitor a querer sempre mais de seus livros.
Cada palavra lhe puxa ao universo de Clarrisa, onde se vive literalmente as aventuras como se você fosse um personagem, as vezes, quem sabe para os mais imaginativos, trazendo algumas situações ao mundo real e se identificando nas relações pessoais das personagens. Com certeza a autora sabe como chamar a atenção para seus romances."

Espero que tenham gostado e leiam! 

Boa leitura! o/ 

Créditos da Resenha para Nathâne Jurowitz. (=33)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Livros - Brotherband, Vol1: Os Exilados

Cá estou, depois de muito tempo! kkk
Bem, vim falar sobre o primeiro livro da série Brotherband: Os Exilados. Ele foi escrito por John Flanagan, autor de Rangers - Ordem dos Arqueiros e, como eu esperava, o autor voltou a fazer valer sua fama!

Sinopse:
O pequeno e franzino Hal nunca conheceu o pai, um dos maiores guerreiros que defenderam o reino de Escândia. Bem diferente dele, Hal em nada se parecia com um forte e bravo lutador, características valorizadas por seus conterrâneos, tradicionalmente valentes e homens do mar. Isso e mais o fato de ele ser filho de uma escrava vinda de Araluen o tornava um estrangeiro em seu país.
Mesmo sentindo-se exilado entre seu povo, havia algo que aproximava Hal dos outros garotos: o Brotherband, ou "irmãos de armas" - um conjunto de treinamentos que simulava as atividades da tripulação de um barco, com equipes que competiam entre si em testes de resistência e força e aprendiam as habilidades necessárias para se tornarem guerreiros invencíveis.
Rejeitado pelos líderes dos demais grupos, Hal junta-se a seu grande amigo Stig e a outros renegados e forma o próprio time. Mas um fato inesperado vai mudar o destino dessa equipe incomum e levá-la a navegar por mares perigosos, rumo a aventuras incríveis e batalhas ferozes.

O que eu achei do livro? Simplesmente incrível! Ele tem tudo que uma aventura tem que ter e muito mais. Os personagens são bem marcados por suas próprias características e, com isso, se tornam muito marcantes. O enredo te prende do começo ao fim e, pelo menos eu, achei a história muito divertida. O que a deixa ainda mais real é o fato de serem usados termos náuticos no meio de toda a narração.
Com um personagem principal pequeno e "fraco" fisicamente, que é a marca do autor, somos levados por caminhos improváveis e acabamos por gostar dos "perdedores".
Então, para quem gosta de aventura e emoção, esse livro é a chave para horas de pura diversão e entretenimento!

Boa leitura! =3